domingo, 13 de dezembro de 2009

love

And if I don’t trust in love anymore,
Who’s gonna punish me?
Even if all stars in sky explode,
I wouldn’t notice,
‘Cause I would die and their light
Would shy until.
I can feel the freezing air miles away from here,
Like a message saying that this night’s gonna be cold
And there will be no one to hold me close
And keep me warm, keep me calm,
Sure that tomorrow is just another day,
Unpredictable, that has to come.
So, if I won’t trust in love anymore,
Who’s gonna put me down?
I could try to buy some for us, you know,
But your father would figger it out,
And you know how you brother hates me so,
But that’s no problem, ‘cause I hate him too.
Tell me what should I do with you?
I can’t stand your kindness,
You smile, you laugh, and I don’t know what’s behind
This confuse mind, this zoo in your head.
They say that we fit, ‘cause both of us are a mess.
I can’t stand on my knees, ‘cause they’re hurt,
I badly walk, and I don’t know why.
I used to dance, I used to fight,
Now I’m old inside.
And if love is too awesome
For some kind of people that don’t deserve it?
Then they start to create a world,
They start to pretend,
And then now they say ‘love’ for everything.
For some cure, some explanations, excuses, bullshit.
This kind of love, no, this I don’t miss.
And even if in a cruel planet,
Love would be possible to be planted?
Well, I don’t know…
I’m just little angry, I’m tired but I can’t sleep.
My face is ugly, by body is fat,
My actions are rude, my soul is not even close to perfect.
No, no, no, not someone like me.
And if I don’t trust in love anymore,
Who’s gonna save me?

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Dizem que quando vimos, no relógio, todos os números repetidos, é porque quem gostamos está pensando em nós.
Sempre que eu passava, distraída, os olhos no relógio, via sempre a seqüência perfeita, com todos os números iguais, e, inconscientemente, sentia-me bem.
Hoje não é mais assim... Foco os números que, distintos, trazem-me desconforto diante de todo o, ocupado, tempo só...
Mas só os fracos acreditam em superstição.
E só os vulneráveis podem se machucar.

quarta-feira, 29 de julho de 2009

XVII

Triste Espanha,
É tanta música, tanta reza,
Religião que gera guerra,
O patrocínio sem a verba.
São privilégios dispensáveis, mas
Rigidamente valorizados.
Pobre Espanha, decadente,
O tombo é grande quando se está
No topo, como potência.
Teu rei é um tolo,
Tua rainha também.
Vai cair, sucumbir de fome,
Da miséria da maioria.
Em que o que restava ao povo
Era lamentar.
Como imaginava; “Ó, se eu fosse, do rei, herdeiro,
Guerrearia pelas terras de teu reino,
Porque teria força,
Teria dinheiro”
A que viveu o povo?
Entre as entranhas, em alto e bom tom,
A barriga ronca, o trabalho cansa...
Céus! Mas não há volta!
Eu vou pra América,
O novo mundo,
Tentar a vida por lá.
Serei sozinho, como já, mas
Terei minha própria justiça!
Triste, triste Espanha...
O tombo é grande, perceber-se-á,
Não diga que foi falta de fé, meu deus,
Mas vou embora dessa terra.

segunda-feira, 29 de junho de 2009

Toda semana pela frente...

E agora, como vai ser
se meus dias só tiverem graça
depois de algum contato qualquer?
E se minha concentração diminuir
pras milhões de coisas que tenho pra fazer?
Será benigno, querida?
Porque eu já não sei mais
se ter o próprio controle é tudo de bom.
Eu que antes estava sempre tão...
Meio a meio,
agora é como se não tivesse do que reclamar,
e isso em mim é novo.
Os textos, as músicas, os tons das cores,
eles são muito diferentes
quando se está bem.
Se antes eu escrevia como ninguém,
daquelas palavras difíceis,
melancólicas e tristes,
agora mal consigo descrever meu dia
porque ainda não aprendi a sentir isso tudo.

quinta-feira, 18 de junho de 2009

Não vou me desencorajar
Quero ter meu próprio controle remoto
Que eu saiba jogar e brincar
De um jeito que satisfaça,
Mesmo que eu perca a rodada.
Vou fazer algo surpreendente
Que nem precisa estar tão bom assim,
Apenas inesperado.
Peço pelo conforto
Quando a realidade não convier.
As coisas vão mudar, como sempre,
Eu me adaptarei.
Vivencio o que não acredito
Como custa, e custará, para sair de minha boca
Que eu passei, então, a acreditar.
Se eu não falo, guardo em mim,
O que doerá menos se der errado,
Porque o passo é largo
Quando se assume gostar de alguém.
Pronto, aqui está!
De mim para ti, goste como eu iria gostar
Ou, como sempre, aja desse seu jeito
Que me mostra que você é bem melhor
Do que eu poderia imaginar.



"Chove chuva,
Chuva traga o meu benzinho..."

domingo, 7 de junho de 2009

"I'm in trouble..."

Que problemão que fui me arranjar... Eu me achava realmente muito boa em fugir de sentimentos e pessoas, de repente ainda sou. De repente apenas esteja a tentação com uma voz mais prepotente que a consciência.
A desistência vem à minha cabeça e tenta convencê-la aos poucos, sem pressa. Mostrando-me que fugir pode adiar as ordens dos acontecimentos, mas que o acontecer é inevitável quando, no fundo, desejável.
Ó céus, perco o controle gradativamente e não dou a mínima. Não sei se volto mais atrás...
A desistência me controla, pois desisto de lutar contra esse querer.

domingo, 31 de maio de 2009

Se nunca foi, não é agora que passará a ser.

Ela anda por aí como se existisse um peso nas costas
um que a curva em direção do chão,
um que se lamenta, que chora e a castiga.
Daí, no escuro, outra abre a porta e a traz a luz que cega,
Dá-lhe o comprimido, dá-lhe água, e toda a vergonha de uma cara inxada de lágrimas. Puxa-lhe o queixo, apontando seu nariz pra cima. Abraça-lhe.
_O que há? É difícil me amar, não é? Eu sei que é.
Sim, é mesmo, mas o faz. Mal sabe o que é amor, mas o faz.
Céus, ela demora para perceber que a outra também começa a se emocionar. Meio a suas explicações seria inútil reparar em algo naquele jeito estupidamente orgulhoso.
_Respeite-me apenas.
Ela já, também, o faz! Pleonástico. Nesse lar, respeito é a única coisa que há.
"A minha responsabilidade é cumprida, e será até quando minha obrigação esgotar perante a lei."
Antes dito, não a assustava, é claro. O futuro é longe, não se vê. Muito falta, falta muito. Quando chegar lá ela estará livre como um filhote de peixe que é devolvido ao mar.
-A diferença de temperatura, os furos e outros danos causam lesões e estonteio. Quase todos os peixes morrem ao voltar ao mar.-
Acontece que o tempo não para. Mesmo o que é esquecido pelo medo, um dia chega. Nas vésperas disso começa a tomar-lhe o medo diante do claro alívio que começa a tomar a outra.
Ser feliz dentro e fora de casa. Nascer querido, desejado, bem-vindo. Crescer com ajuda, conselho, acompanhamento. Formar-se estruturalmente, sentimentalmente, ter seu porto seguro. Morrer vivido e conformado. Isso lhe é inviável, é de mentirinha. Final de novela mexicana.
Ela pode chorar, fazer votos de silêncio, parar de comer, morrer, ou apenas se desanimar com tudo. A outra nunca será o que nunca foi. Nunca estará do lado que nunca esteve. Nunca sorrirá para o que nunca o fez. Nunca se satisfará com o que sempre esteve errado.
A hora está para chegar!
Medo, medo, medo, medo.
Aos dezoito a outra lhe dará a carta de alforria e a história se repetirá.
Dá-lhe a liberdade!
Mas não a estrutura, não as condições, não o apoio para a sobrevivência.
Que assim seja, pois.
Tenta olhar pelo lado bom; aprender a viver sozinho é algo inevitável.
(só não precisava ser desde sempre.)