domingo, 9 de novembro de 2008

Sem provas não há culpados, mas também não há inocentes.

Talvez seja a raiva de um doente,
apenas uma crise de abstinência,
ou inconformismo com a injustiça.
As dores são perenes e fajutas,
e que mesmo assim dão um belo romance.
Minha inspiração pode vir de um amor,
de um gole, uma tragada,
uma lágrima ou risada.
E mesmo que o resultado seja uma merda,
as palavras saem de mim... Digo, de dentro,
e não da boca pra fora, como os que menosprezam,
não do ser inteligente,
porque minhas palavras, minha gente,
saem do meu ser demente,
chamado coração.
Já não sei o que me é primordial,
o que prezava antes, talvez, hoje entrega-lo-ia aos inimigos,
sem contrição.
Tenho medo, sim, não dos pensamentos! Não dos dizeres!
Mas da força que mantém o individualismo do Eu vivo!
Que se, esta, não for rijamente grandiosa,
tornar-se-á nocivo à mim.
Digo como se fosse convir, ora essa,
como se precisasse enobrecer-me.
Mas, por que tão tola minha alma insiste em ser?
Quando deveria, na verdade, abrilhantar-se,
libertar-se,
para, enfim, encontrar a paz.
Há! Faz-me rir.




"Eu sou assim,
Canto pra me mostrar...
De besta...
Ah, de besta!"

Um comentário:

Camila disse...

não perde a empolgação de escrever não Marininha!!!

Eu vou te ajudar com o layout assim q eu acalmar aqui no trabalho. prometo!!

Bjs