No som da bossa mais bela eu compus pra você, meu bem,
Fiz das maravilhas, palavras. Tentei, eu tentei!
Tirar um sorriso desse rosto privado,
desse rosto que guarda pra ti e pra outros,
especiais,
que, ora essa, não são como eu.
Mas, veja você, estou aqui, insistentemente,
de tal maneira que irritante, confesso.
Mas o que há de errado em expor um pouco
a vontade, demasiada dentro do peito,
de lhe demonstrar afeição?
Do som dos inteligentes eu tiro minha coragem,
não minha inspiração,
só pra dizer diretamente à você o que eu já vi, e que
guardar pra si não dá em nada.
Mas quando penso em andar... Eu tropeço,
as palavras quando saem... Sempre são das mais irrisórias,
sempre atormentando-me, pois minha descrição é verdadeira.
Resolveria se eu fosse mais espontânea,
mas entenda-me o medo do pensamento decorrente!
Quando o que eu queria era apenas conversar...
E que o perigo de parecer ridículo não me amedronta mais!
Ah, se você é especial ou não, eu, particularmente, não sei,
perante os outros, claro.
Pouco me importa, se quer saber...
me importa apenas que seja unicamente especial para mim,
e vice versa.
Saio escrevendo assim mesmo, de raiva talvez...
ou medo! Que o valor recebido te suba à cabeça,
e talvez até mereças isso,
Mas que eu fique sem uma chance,
de arranjar um lugarzinho meu...
Aí dentro.
quarta-feira, 3 de dezembro de 2008
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Um comentário:
ah l'amour...
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